domingo, 22 de agosto de 2010

O Corredor Amador – XIV

Recife ainda está sob o clima de inverno. Isto é, chuvas. A temperatura reduziu um pouco, de manhã cedo está entre 22º e 25ºC. O problema é a umidade, ou, até mesmo, a chuva. Saio para o treino com o tempo seco e no meio do caminho, cai um "toró". Já aconteceu de acordar às 5h, olhar pela janela se não chovia, tomar café, me trocar, chegar no térreo e nem conseguir colocar o pé pra fora do prédio, pois desabou um aguaceiro "arretado".
Não me incomoda correr com chuva, mas não gosto de começar molhado. Pode ser frescura, mas é assim.
Outra dificuldade é com a balança. Durante a semana não tenho problemas, mas chega sexta-feira, quero sair com Telma pra tomar uns chopps ou Original num dos diversos excelentes bares que tem por aqui. No sábado, dia de comer caranguejo e tomar mais cerveja. Está difícil manter a forma. Domingo, dia do "longão", é um sufoco.
Todo o treino que fiz em SP no 1º semestre foi quase que perdido. Estou recomeçando os treinos de base por aqui, pois tenho que me adaptar ao clima de Recife. Estou conseguindo cumprir as planilhas, mas os batimentos cardíacos ainda estão elevados.
Na primeira semana de Agosto fiquei em SP e por lá treinei. Com o frio que estava foi fácil correr. Mesmo às 5:30h da matina. No domingo da volta a Recife (08) fui pro percurso de Campo de Marte, Parque da Juventude, Anhembi, Ponte do Limão, Parque da Água Branca, Minhocão, Rio Branco, Santana. Frio, sol, seco (até demais). Excelente. Na Ponte do Limão emparelhei com outro corredor. Fomos trocando experiências, provas, etc., até eu sair do Minhocão na Helvétia. Não perguntamos os nomes, mas ficou uma estória dele. Interessante, mostra o grau de amor pela corrida.
Quando ele estava começando, foi, de bicicleta, ver uma corrida no Pacaembú. Em seu entusiasmo, pediu para um guardador de carros tomar conta de sua "magrela". Saiu em disparada atrás dos blocos de corredores. Quando acabou a corrida, viu todos ganhando sua medalha, menos ele, que estava de "pipoca". Saiu chateado, mas decido a sempre ter sua medalha ao final. E assim já se vão uns 4 anos, de várias provas e muitas, muitas medalhas.
Ah, já ia me esquecendo...E a "magrela" ao final? Cara, estamos em Sampa....lógico que achou 2. Nem sinal da bicicleta, muito menos do guardador. Mas ele não perdeu a esportiva, voltou pra casa a pé, mas decido a continuar correndo.
E você? Quer ganhar sua medalha? Vamos lá, saia do marasmo, corra.....e deixe sua "magrela" em casa, hein?.

domingo, 1 de agosto de 2010

O Corredor Amador – XIII

Contraturas, fisgadas, tendinites, estiramentos, e tantas outras preocupações com as dores das corridas.
Mas existem outros problemas que podem ser causados, ou potencializados, pela corrida.
Eu já tive 2. Epididimite e hemorróidas. Temas nada agradáveis. Nem de descrever, o que diria de sentir.
No início de meus treinos com acompanhamento, tive epididimite, de novo. Já tinha sofrido disso, mas voltou por correr sem suspensório escrotal. Nome bonito, né?
Na última semana, passei 10 dias de molho por causa das hemorróidas. Na postagem anterior comentei da comida da obra. Pois é, por ser ruim, coloco pimenta. Bem, posso dizer que melhorou o gosto, mas as conseqüências foram desastrosas. E não podia correr. Voltei hoje. Em SP, pois esta semana estou por aqui. Passei Julho em Recife, treinando por lá. Estou me acostumando ao calor e umidade.
Mudando de assunto, Telma comprou a nova versão do MP3 da Sony que citei na postagem VI. Aquele não teve futuro, pois não aguentava o suor. Acabei trocando por um tradicional. Este novo, NWZ-W252, é a prova d'água. Teoricamente, suporta o suor. Estreei hoje, no longão. Vamos ver se passa no teste.
Estreei, também, o tênis da Brooks Adrenaline GTS8 que comprei na Velocitá da Al.Jahú. Entrei na loja, como sempre, sem esperança de encontrar meu tamanho, 45. Muito menos o modelo Adidas Sequence. Por acaso, conheci o Brooks, 45. Preço razoável. Comprei e guardei. Em Recife estou usando meus Adidas, Tempo e Sequence. Em SP, comecei a usar o Brooks e gostei.
E aí? Curado, sem dores? Põe teu tênis novo, que nos encontramos na rua.

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